Cobre e Coração: Nutrindo a Saúde Cardiovascular
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12 de setembro de 2022Quando se trata de nutrição, a questão vai além da ingestão. Para uma absorção e destinação adequada dos nutrientes, a biodisponibilidade e interação entre eles faz toda diferença. Entenda mais o que significa isso!
A dificuldade nos estudos da Biodisponibilidade
Nem todo nutriente é bem absorvido e bem aproveitado pelo organismo. Assim, nem toda suplementação alimentar vai realmente nutrir.
A biodisponibilidade do nutriente é um fator que determina um aspecto importante do real aproveitamento da nutrição. O termo diz respeito a estudos como sobre a eficiência de absorção dos nutrientes e conversão em sua forma ativa, e a proporção da forma ativa do nutriente absorvido que atingirá o tecido-alvo.
No entanto, a definição precisa para a biodisponibilidade dos nutrientes ainda hoje é complexa, especialmente para os micronutrientes (como vitaminas e minerais). Definir biodisponibilidade de micronutrientes, por exemplo, é reconhecer todos os fatores que a influenciam, como também precisar as taxas de utilização do nutriente absorvido, de suas trocas no organismo e excreção, o que varia dramaticamente. A absorção também pode ser afetada pelas características genéticas individuais.
Por isso, a manutenção da saúde depende da combinação de fatores ambientais, hormonais e genéticos, o que dificulta ainda mais os estudos de biodisponibilidade e de definição de valores para recomendação mundial. Isso levando em conta tanto em relação a alimentação quanto a suplementação.
A importância da interação entre nutrientes
Atualmente, inúmeros produtos classificados como suplementos alimentares são comercializados no país, mas muitos não levam em consideração a interação entre os nutrientes de um composto. O estudo da interação é comum na área de medicamentos, e menos comum na de suplementos. Além da questão da biodisponibilidade de um nutriente, a interação entre eles é um fator influenciador na absorção. Os nutrientes podem ser sinérgicos entre si (não competem na absorção) ou antagônicos (competem na absorção). Suas interações em um composto podem contribuir para absorção geral pelo corpo ou podem dificultar.
Os riscos potenciais de interações adversas entre nutrientes aumentam quando existe um desequilíbrio na ingestão destes. A ingestão excessiva de um nutriente pode interferir na absorção, excreção, transporte, armazenamento, função ou metabolismo de um segundo nutriente. Além de gerar outras disfunções negativas no organismo.
Exemplos de interações negativas entre nutrientes
Abaixo estão algumas das interações conhecidas entre minerais e outros nutrientes:
- Ferro e vitamina C: A vitamina C melhora a absorção do ferro não heme, que é encontrado em fontes vegetais. Consumir alimentos ricos em vitamina C junto com alimentos ricos em ferro não heme pode aumentar a absorção de ferro.
- Ferro e cálcio: O cálcio pode interferir na absorção do ferro quando consumido em grandes quantidades e no mesmo momento. É recomendado separar a ingestão de alimentos ricos em ferro e cálcio para evitar essa interação negativa.
- Ferro e zinco: O ferro e o zinco competem pela absorção no intestino delgado. Altas doses de ferro podem reduzir a absorção de zinco, e vice-versa. É importante manter um equilíbrio adequado entre esses minerais.
- Cálcio e vitamina D: A vitamina D auxilia na absorção de cálcio pelo intestino. A deficiência de vitamina D pode prejudicar a absorção e utilização adequadas de cálcio.
- Cálcio e magnésio: O cálcio e o magnésio têm uma relação de equilíbrio no corpo. Um excesso de cálcio pode interferir na absorção de magnésio, enquanto um excesso de magnésio pode afetar a absorção de cálcio.
- Cálcio e vitamina K: A vitamina K desempenha um papel na regulação do metabolismo do cálcio. A deficiência de vitamina K pode levar a problemas de absorção e utilização adequadas de cálcio.
- Zinco e cobre: O zinco e o cobre competem pela absorção no intestino. Altas doses de zinco podem reduzir a absorção de cobre, levando a deficiências de cobre.
- Zinco e ferro: O zinco pode inibir a absorção de ferro quando consumido em grandes quantidades e no mesmo momento. É recomendado evitar altas doses de zinco ao mesmo tempo em que se consome alimentos ricos em ferro.
- Ferro e fitatos: Fitatos são compostos encontrados em alimentos como grãos integrais e leguminosas. Eles podem se ligar ao ferro e reduzir sua absorção pelo organismo. O consumo de alimentos ricos em ferro junto com fontes de vitamina C pode ajudar a superar essa interação negativa, já que a vitamina C melhora a absorção de ferro.
- Cálcio e ferro heme: O ferro heme é encontrado em alimentos de origem animal, como carne vermelha. O cálcio pode inibir a absorção do ferro heme. Portanto, é recomendado evitar consumir grandes quantidades de cálcio ao mesmo tempo em que se consome alimentos ricos em ferro heme.
- Magnésio e cálcio: O magnésio auxilia na absorção e utilização adequadas do cálcio pelo organismo. Esses minerais trabalham em sinergia, e uma deficiência de magnésio pode afetar a absorção e utilização correta do cálcio.
- Ferro e cobre: O cobre desempenha um papel na absorção e metabolismo do ferro. A deficiência de cobre pode levar a problemas de absorção e utilização adequadas de ferro, resultando em anemia ferropriva.
- Ferro e manganês: O manganês pode interferir na absorção de ferro. Altas doses de manganês podem inibir a absorção de ferro, e a deficiência de manganês também pode afetar negativamente o metabolismo do ferro.
- Zinco e cálcio: Altas doses de cálcio podem interferir na absorção de zinco. Portanto, é recomendado evitar grandes quantidades de cálcio ao mesmo tempo em que se consome alimentos ricos em zinco.
- Zinco e vitamina D: A vitamina D é necessária para a absorção adequada de zinco. A deficiência de vitamina D pode afetar a absorção e utilização corretas do zinco pelo organismo.
- Cálcio e ferro não heme: O cálcio pode inibir a absorção do ferro não heme, que é encontrado em alimentos de origem vegetal. É recomendado evitar consumir grandes quantidades de cálcio ao mesmo tempo em que se consome alimentos ricos em ferro não heme.
- Zinco e fitatos: Assim como os fitatos podem afetar a absorção de ferro, eles também podem interferir na absorção de zinco. Alimentos ricos em fitatos, como grãos integrais e leguminosas, podem reduzir a absorção de zinco. Novamente, combinar alimentos ricos em zinco com fontes de vitamina C pode ajudar a mitigar essa interação negativa.
- Selênio e vitamina C: Altas doses de vitamina C podem reduzir a absorção de selênio pelo organismo. É importante equilibrar a ingestão de vitamina C e selênio para evitar problemas de deficiência.
- Cobre e vitamina C: O cobre e a vitamina C competem pela absorção no intestino. Altas doses de vitamina C podem interferir na absorção de cobre. É importante não exceder as doses recomendadas de vitamina C e garantir uma ingestão adequada de cobre.
- Magnésio e fósforo: Altas doses de fósforo podem reduzir a absorção de magnésio pelo organismo. É recomendado equilibrar a ingestão de fósforo e magnésio para garantir uma absorção adequada de ambos.
- Magnésio e cálcio: O consumo excessivo de cálcio pode interferir na absorção de magnésio. É importante manter um equilíbrio adequado entre esses minerais para uma absorção e utilização adequadas.
- Potássio e sódio: O potássio e o sódio têm uma relação de equilíbrio no corpo. O consumo excessivo de sódio pode levar a uma excreção aumentada de potássio pelo organismo. Manter um equilíbrio adequado entre esses minerais é importante para a saúde cardiovascular e a função muscular.
Agora você já entende um pouco mais porque a biodisponibilidade e a interação entre nutrientes é importante!
Alimentos naturais: nutrientes em proporções equilibradas
Optar por alimentos ou suplementos de origem natural, onde os nutrientes estão presentes em proporções equilibradas, pode trazer benefícios significativos para a nossa saúde. Essa abordagem busca aproveitar a sinergia natural dos nutrientes, evitando interações negativas e promovendo uma melhor absorção e utilização pelo organismo.
Quando consumimos alimentos naturais, como frutas, legumes, grãos integrais e proteínas magras, estamos ingerindo uma variedade de nutrientes em suas proporções naturais. Esses alimentos são uma fonte rica de vitaminas, minerais e fitoquímicos que trabalham em conjunto para fornecer benefícios para a saúde. Por exemplo, frutas cítricas, como laranjas e kiwis, contêm vitamina C, mas também fornecem fibras e outros antioxidantes que ajudam na absorção e utilização adequadas dessa vitamina.
Além disso, os alimentos de origem natural geralmente são mais facilmente reconhecidos e processados pelo nosso corpo. Os nutrientes são apresentados em formas e combinações que são mais facilmente digeríveis e absorvíveis. Isso ocorre porque esses alimentos evoluíram ao longo do tempo, desenvolvendo uma composição nutricional que é mais compatível com as necessidades do nosso organismo.
Quando falamos de suplementos, é importante destacar que nem todos os suplementos são criados da mesma forma. Suplementos de origem natural, com extratos de alimentos integrais, podem oferecer uma vantagem sobre os suplementos sintéticos. Eles contêm nutrientes em sua forma mais natural, como encontrados nos alimentos, e são derivados de fontes alimentares reais. Esses suplementos podem fornecer uma combinação equilibrada de nutrientes, imitando a complexidade dos alimentos e promovendo uma melhor absorção e utilização.
A suplementação alimentar segura e Bio Vitalithy
Observamos então que as questões mencionadas anteriormente influenciam no benefício da nutrição. Por isso, tratando-se de suplementação alimentar, vale à pena conhecer:
- as proporções dos nutrientes no suplemento,
- as formas em que se encontram os nutrientes no suplemento e,
- a possível interação entre eles ou a falta de interação, para uma absorção adequada.
Isso vai te ajudar a saber se seu investimento realmente lhe beneficiará a saúde.
Para suplementação mineral, nossa recomendação é: um suplemento multimineral de origem vegetal, extraído de algas, no qual as proporções entre os minerais são não-antagônica e estão na sua forma mais assimilável. Por quê? Quando os nutrientes estão nas formas e proporções como são encontrados no alimento natural, eles têm biodisponibilidade. Tem melhor assimilação por conta da interação equilibrada com os demais componentes nos alimentos, sem riscos de excessos e acumulação indesejada no organismo.
O complexo multimineral Bio Vitalithy apresenta todas essas características. Contendo principalmente carbonato de cálcio marinho, magnésio, ferro, molibdênio, cromo e silício de forma biodisponível e bioidêntica.
Além destes, o produto contém também: zinco, fósforo, potássio, manganês, enxofre e iodo… Que não estão no rótulo, por serem em dosagens pequenas e com valor diário não estabelecido pela ANVISA, mas são importantes, por estarem em seu formato mais ativo e absorvível!
Ao todo 76 elementos diferentes disponíveis! Um conjunto de nutrientes para fortalecer seu organismo. Todos os minerais do Bio Vitalithy estão em forma orgânica e não tem nenhuma contraindicação.
Fontes:
- Nutrition Facts
- Dietary Guidelines for Americans 2020-2025
- National Institutes of Health: Office of Dietary Supplements
- Interaction between Vitamin C and Iron
- Interaction between Calcium and Iron
- Interaction between Zinc and Copper
- Nutrition Personalization
- https://www.ava-edu.net/biblioteca/wp-content/uploads/2020/08/Biodisponibilidade-de-Nutriente-Silvia-M.-Franciscato-Cozzolino.pdf
- https://www.cff.org.br/sistemas/geral/revista/pdf/74/15.pdf
- https://www.scielo.br/j/rn/a/VHKVQJctmYvprsL98chNwNH/?lang=pt&format=pdf