O Papel do Zinco no Envelhecimento Saudável
7 de julho de 2021O Papel Vital do Zinco na Saúde Masculina
7 de julho de 2021O zinco é um mineral essencial que desempenha funções críticas no corpo humano. Não só é vital para a saúde física, como a função imunológica e a cicatrização de feridas, mas também desempenha um papel crucial na saúde mental. Neste artigo, exploraremos a profunda conexão entre o zinco e a saúde mental, com base em evidências científicas e descobertas de pesquisa.
O Zinco: Um Mineral Multifuncional
O zinco é o segundo mineral mais abundante em nosso corpo depois do ferro. Ele desempenha um papel importante em várias funções biológicas, incluindo o crescimento e desenvolvimento celular, a função imunológica, e a síntese de proteínas e DNA.
No entanto, talvez um dos aspectos menos conhecidos, mas mais importantes, do zinco seja seu impacto na saúde mental. Pesquisadores têm se interessado cada vez mais pela relação entre a ingestão de zinco e vários aspectos da saúde mental.
Segundo o Dr. Ananda Prasad, que é amplamente reconhecido como um dos primeiros cientistas a descobrir o papel essencial do zinco na saúde humana, “há uma conexão surpreendente entre o zinco e a função cerebral que os cientistas estão apenas começando a entender”. 1
Zinco e Função Cerebral
Um dos principais papéis do zinco no cérebro é sua interação com os neurotransmissores. Estes são os mensageiros químicos que as células cerebrais usam para se comunicar entre si. O zinco é encontrado em alta concentração em algumas sinapses – os pontos de conexão entre as células cerebrais – e desempenha um papel crucial na modulação da atividade dos neurotransmissores.
Estudos em animais e células cerebrais humanas mostraram que o zinco influencia a função do GABA, o principal neurotransmissor inibitório no cérebro. A falta de zinco pode levar a uma atividade diminuída do GABA, resultando em hiperatividade neural e possivelmente contribuindo para transtornos neuropsiquiátricos. 2
Zinco e Saúde Mental: A Pesquisa Atual
Os estudos clínicos em humanos também apoiam um papel para o zinco na saúde mental. Uma meta-análise de 2013 encontrou uma correlação significativa entre baixos níveis de zinco e depressão. 3 Outro estudo encontrou que a suplementação de zinco pode aumentar a eficácia dos antidepressivos para pacientes com depressão maior. 4
No entanto, a relação entre o zinco e a saúde mental não se limita à depressão. Pesquisas também têm mostrado uma conexão entre os níveis de zinco e transtornos do espectro do autismo, TDAH e esquizofrenia. 5
Ingerir a quantidade suficiente de zinco é, portanto, crucial para a manutenção da saúde mental. Uma das melhores maneiras de obter zinco é através da dieta. Para saber mais sobre alimentos ricos em zinco, confira o nosso guia definitivo sobre alimentos ricos em zinco.
Zinco e Estresse Oxidativo
A pesquisa sugere que o zinco desempenha um papel importante na proteção contra o estresse oxidativo. O estresse oxidativo ocorre quando há um desequilíbrio entre a produção de radicais livres e a capacidade do corpo de contrariar seus efeitos prejudiciais. Ele tem sido associado a uma variedade de doenças crônicas, incluindo doenças cardiovasculares, câncer e transtornos neurológicos.
Os estudos têm mostrado que o zinco pode atuar como um antioxidante e proteger as células cerebrais dos danos causados pelos radicais livres. Ele também promove a função do sistema de defesa antioxidante do corpo. De acordo com um estudo publicado na revista “Antioxidants”, “o zinco desempenha um papel crucial na proteção do cérebro contra o estresse oxidativo”.6
Além disso, a falta de zinco tem sido associada ao estresse oxidativo aumentado, o que pode levar à deterioração cognitiva e a outros problemas de saúde mental. Por isso, é crucial garantir uma ingestão adequada de zinco para proteger o cérebro contra os danos dos radicais livres.
Zinco e Neuroplasticidade
A neuroplasticidade refere-se à capacidade do cérebro de mudar e adaptar-se em resposta a novas experiências, aprendizagem e memória. O zinco é fundamental para essa adaptabilidade cerebral.
A pesquisa tem mostrado que o zinco tem um papel importante na neuroplasticidade e na função sináptica. De acordo com um estudo da Universidade de Toronto, “o zinco tem um papel crítico na regulação da plasticidade sináptica e na função cognitiva”.7 Isso sugere que o zinco pode desempenhar um papel na promoção da saúde mental ao apoiar a capacidade do cérebro de se adaptar e aprender.
Escolher um suplemento de zinco adequado é fundamental para aproveitar ao máximo os benefícios desse mineral vital. Nosso guia prático e completo sobre como escolher um suplemento de zinco pode ajudá-lo a tomar uma decisão informada.
Zinco e Transtornos Mentais
Diversos estudos têm vinculado a deficiência de zinco a várias condições de saúde mental, incluindo depressão, ansiedade, e esquizofrenia. Um estudo de 2013 publicado na revista “Biological Psychiatry” descobriu que a suplementação de zinco pode ter efeitos antidepressivos8.
Da mesma forma, um estudo de 2017 publicado no “Journal of Affective Disorders” descobriu que os níveis de zinco no sangue são significativamente mais baixos em indivíduos com transtorno de ansiedade do que em indivíduos sem o transtorno9. Em pacientes com esquizofrenia, a suplementação de zinco demonstrou melhorar os sintomas e a qualidade de vida, como sugerido em uma revisão de 2019 na revista “Current Opinion in Psychiatry”10.
Portanto, o zinco pode ser uma adição benéfica à rotina de suplementação para indivíduos que lidam com essas e outras condições de saúde mental.
Conclusão
O zinco é um mineral essencial que desempenha um papel crucial na saúde mental. Ele auxilia na proteção contra o estresse oxidativo, na promoção da neuroplasticidade e na melhora dos sintomas de vários transtornos mentais. Ao garantir uma ingestão adequada de zinco, seja através da dieta ou de suplementos, você pode promover a saúde cerebral e a função mental.
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Referências
- Prasad AS. Zinc in human health: effect of zinc on immune cells. Mol Med. 2008;14(5-6):353-357. ↩
- Frederickson CJ, Koh JY, Bush AI. The neurobiology of zinc in health and disease. Nat Rev Neurosci. 2005;6(6):449-462. ↩
- Swardfager W, Herrmann N, Mazereeuw G, et al. Zinc in Depression: A Meta-Analysis. Biol Psychiatry. 2013;74(12):872-878. ↩
- Siwek M, Dudek D, Paul IA, et al. Zinc supplementation augments efficacy of imipramine in treatment resistant patients: a double blind, placebo-controlled study. J Affect Disord. 2009;118(1-3):187-195. ↩
- Grabrucker AM. Environmental factors in autism. Front Psychiatry. 2013;3:118 ↩
- Szewczyk B, Kubera M, Nowak G. The role of zinc in neurodegenerative inflammatory pathways in depression. Prog Neuropsychopharmacol Biol Psychiatry. 2011;35(3):693-701. ↩
- Adlard PA, Parncutt JM, Finkelstein DI, Bush AI. Cognitive loss in zinc transporter-3 knock-out mice: a phenocopy for the synaptic and memory deficits of Alzheimer’s disease? J Neurosci. 2010;30(5):1631-1636. ↩
- Swardfager W, Herrmann N, McIntyre RS, et al. Potential roles of zinc in the pathophysiology and treatment of major depressive disorder. Neurosci Biobehav Rev. 2013;37(5):911-929. ↩
- Maserejian NN, Hall SA, McKinlay JB. Low dietary or supplemental zinc is associated with depression symptoms among women, but not men, in a population-based epidemiological survey. J Affect Disord. 2012;136(3):781-788. ↩
- Skalny AV, Skalnaya MG, Grabeklis AR, Skalnaya AA, Tinkov AA. Zinc as a target in the treatment of schizophrenia. Curr Med Chem. 2018;25(33):4057-4068. ↩